Estou fazendo aulas de biologia, aproveitndo o espaço que o Portal do Professor (do MEC) abriu pra nós professores. Acredito que se mais professores aderirem em breve teremos um banco de aulas muito grande e de altíssima qualidade.

A intenção é fazer aulas inovadoras, abordar o conteúdo de Biologia e Ciências de forma diferenciada, dinâmica. Dá um certo trabalho, mas é muito legal refletir sobre como podemos melhorar nossa prática com as TIC´s.
Ai vai o link para o Portal do Professor: http:// portaldoprofessor.mec.gov.br

E abaixo algumas das aulas que eu publiquei.

AULA 1Cáries
ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS Conhecer o processo de degeneração do dente, causado pela cárie.
Conscientizar quanto aos cuidados necessários para proteger os dentes.
Entender a importância da saúde bucal.
PRÉ-REQUISITOS nenhum
DURAÇÃO 2 aulas de 50 minutos
ESTRATÉGIAS
Professor inicie esta temática em uma aula após o recreio. Pergunte aos alunos se eles escovaram os dentes após o lanche. Pergunte a eles quantas vezes em média eles escovam os dentes. E será que estão escovando de maneira correta? Qual a conseqüência de uma escovação errada ou ausente?
1) Importância dos dentes
Os dentes são aquisições antigas dos animais. São encontrados nos mamíferos sendo uma das características que identificam este grupo taxonômico (heterodontia = dentes de formatos diferentes). Mas também são encontrados em outros grupos animais. Por exemplo, nos peixes e répteis. Os recursos do Portal do Professor mostram imagens destes dentes.
Ensino médio – biologia – Peixes ósseos – dentes de piranha
Ensino médio – biologia – Répteis – serpentes peçonhentas
Quais as diferenças nas dentições de peixes, répteis e mamíferos? Qual dentição é mais complexa e por quê?
2) Higiene Bucal começa cedo.

Você sabia?

A higiene bucal deve começar cedo, desde bebê. Na boca do bebê há diversos tipos de bactérias que podem causar cárie. Para que isto não ocorra, a mãe deve higienizar freqüentemente a boca do bebê, desde os primeiros meses. Com uma gaze esterilizada deve umedecer com água filtrada e em seguida passar por toda a gengiva, língua e bochechas da criança. Com estes simples cuidados e com a visita desde cedo em odontopediatra a criança terá grande chance de ficar livre de cáries.

A escovação dos dentes, com o uso do fio dental e visitas periódicas ao dentista devem ser incentivadas nos alunos. Discuta com os alunos a importância destes cuidados, e proponha que eles confeccionem uma história em quadrinhos onde exista uma personagem que não gosta de ir ao dentista e outra que a convença da importância de cuidar bem dos dentes.

3) O que é a cárie?
"Cárie" é uma outra forma de se denominar a deterioração do dente. Mas também é definida como uma doença infecto-contagiosa multifatorial que resulta em destruição e perda dos dentes se não tratada a tempo e de forma adequada.

Neste endereço estão disponíveis vídeos e animações que explicam muito bem a formação das cáries, gengivites e demais doenças que afligem a gengiva e os dentes.
http://www.portaldasaudeituiutaba.com/index.php?md=5&id_pagina=5&menu_tp=1433&sid=1a716eaee73c215bc9159421fc4f4223
E neste endereço é possível entender como se formam as cáries. http://revistaescola.abril.com.br/multimidia/animacoes/info_carie/info_carie.htm


ATIVIDADES
Proponha aos alunos que realizem a webquest disponível no site Escola BR, neste endereço: http://livre.escolabr.com/ferramentas/wq/webquest/soporte_tabbed_w.php?id_actividad=3711&id_pagina=1
Este endereço traz slides com informações teóricas sobre higiene bucal. http://www.slideshare.net/psylva/higiene-dentria-contedo-terico
AVALIAÇÃO
Avalie as atividades desenvolvidas por seus alunos. Sugerimos a ferramenta de rubrica para avaliar autenticamente.
Para o professor que desejar se aprofundar no assunto rubrica, sugerimos o endereço abaixo:
http://www.escolabr.com/portal/modules/news/article.php?storyid=101

AULA 2 – A LUA E AS MARÉS
OBJETIVOS Conhecer e entender a influencia das fases da lua sobre o movimento de marés.
Compreender qual a importância das marés para a economia e ecologia.
PRE-REQUISITOS Conhecer e diferenciar conceitos como planetas, estrela e satélites.
DURAÇÃO 2 aulas de 50 minutos
1) FASES DA LUA
Professor pergunte aos alunos se eles já observaram as fases da lua. Quantas são? Em que intervalo de tempo elas ocorrem? Como é que elas acontecem?
NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Mostre esta animação aos alunos para que eles visualizem de que maneira ocorrem as fases lunares.
http://www.ioncmaste.ca/homepage/resources/web_resources/CSA_Astro/files/content/multimedia/unit3/phases_moon/phases_moon.html

Como tarefa complementar peça aos alunos para anotarem (ou fotografarem) a lua durante um mês. Comece alguns dias depois da lua nova. Para isto pegue um calendário e observe quando será o dia em que a lua estará na fase nova. Instrua os alunos para desenharem ou fotografarem a lua (caso esteja visível) na noite por você indicada. Fale para os alunos observarem que a parte iluminada da lua está voltada para o Sol. Peça aos alunos para observarem o por do sol, o aparecer das primeiras estrelas e o local no céu que a lua vai aparecer. Também os instrua a anotar em que hora a lua começa a aparecer. Eles deverão repetir este procedimento a cada três noites. Após o período de observação, leve os alunos novamente para o laboratório de informática para a finalização do relatório, com as datas, desenhos ou fotografias e toda anotação pertinente ao tema.

Se o professor desejar saber mais sobre a lua e astronomia, sugerimos esta página, com histórias interessantes e curiosidades sobre o tema. http://www.cdcc.sc.usp.br/cda/ensino-fundamental-astronomia/ao-professor.html#histapre

2) MARÉ ALTA E MARÉ BAIXA
Nem todos os alunos têm a chance de ir à praia (em cidades que não são litorâneas), portanto a variação das marés pode ser um conceito um pouco abstrato para eles. Para introduzir o tema, leve os alunos no laboratório de informática para mostrar a animação de como as marés variam. http://oceanservice.noaa.gov/education/kits/tides/media/supp_tide01.html
Caso o professor deseje saber mais sobre as marés, indicamos este endereço: http://astro.if.ufrgs.br/fordif/node3.htm#
Pergunte aos alunos qual a influência da Lua sobre as marés. Após as respostas dos educandos, peça que eles acessem a página que mostra a animação da lua com a variação das marés. http://www.ioncmaste.ca/homepage/resources/web_resources/CSA_Astro/files/content/multimedia/unit3/tides/tides.swf
Sugerimos esta webquest como avaliação da aprendizagem.
http://www.nonio.uminho.pt/webquests/webquest/soporte_horizontal_w.php?id_actividad=4435&id_pagina=1
Webquest é uma metodologia de pesquisa orientada, na forma de uma atividade investigativa, na qual quase todos os recursos necessários para concluí-la são provenientes da Internet. O grande número de webquest que estão na internet deve-se ao fato desta metodologia conciliar a grande disponibilidade de informações da Web com a realização de tarefas concretas e instigadoras, que mobilizam a atenção do aluno.

CONSTRUÇÃO DE MODELO
A proposta de construção de modelo poderá ser feita pelo professor a fim de exemplificar como a Lua influencia na variação das marés. Mas também se o professor achar conveniente poderá encaminhar como atividade com os alunos.
MATERIAL
Bola de isopor (para representar a Terra)
Palitos de churrasco para ajudar no manuseio das bolas de isopor
Ganchos de metal (pode ser anzóis de pesca ou clipes)
2 ímãs
A bola de isopor poderá ser pintada com guache para representar os continentes e oceanos. Os ganchos de metal devem ser fixados na bola de isopor inserindo a ponta reta até a metade. Outro gancho deverá ser encaixado no metal já fixado no isopor, de modo a ficar como uma parte móvel. O desenho abaixo pode ajudar no entendimento de como fazer o modelo. Por fim espere um palito de churrasco na bola, para ajudar no manuseio.
Os ímãs serão utilizados para representar a Lua e o Sol.
Segurando a bola de isopor pelo palito, faça o movimento de rotação, vagarosamente. Na outra mão segure um dos ímãs, relativamente perto da esfera, de modo que ao girar, o ímã atraia as partes móveis dos ganchos pendurados na bola. Explique aos alunos que este é o fenômeno que ocorre na natureza. Os ganchos que são atraídos pelo ímã representam a massa de água que é atraída pela força gravitacional da Lua. Neste momento, neste ponto da Terra que está exatamente embaixo da Lua é maré alta. Aproximadamente seis horas mais tarde, a rotação da Terra terá levado esse ponto para longe da Lua, e ele terá maré baixa. Gire lentamente a bola, explicando que ao passar das horas, pela ação rotação, a massa de água daquela localidade deixa de estar sob influência da Lua, e ali a maré será baixa.

CONTEXTUALIZANDO
Muita gente acredita que a Lua influencia em uma série de acontecimentos. Nascimento de crianças, agricultura, fase da lua mais propícia para iniciar dietas e até para cortar o cabelo. Instrua os alunos a pesquisarem com pessoas próximas a eles sobre suas crenças sobre a influência da Lua no dia-a-dia.
CURIOSIDADE
Sabia que o movimento de marés pode ser utilizado para gerar energia? É a energia maremotriz. Uma atividade interessante seria pedir aos alunos para pesquisarem mais sobre ela e que países se beneficiam desta forma de energia.

AVALIAÇÃO
A avaliação desta aula poderá ser feita a partir do relatório dos alunos.


AULA 3 - CHUVA ÁCIDA
OBJETIVOS Conhecer o mecanismo que origina a chuva ácida
Compreender as causas e conseqüências da chuva ácida.
PRÉ-REQUISITOS
DURAÇÃO
O ar de nossas cidades infelizmente está cada vez mais poluído. No Brasil, discutem-se vários aspectos da poluição do ar, mas pouco se fala sobre uma de suas conseqüências, a chuva ácida.
Questione os alunos sobre a chuva ácida. Eles sabem o que é isso? Como se forma? Quais os prejuízos que ela causa ao ambiente e saúde?
NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Leve os alunos ao laboratório para que eles conheçam mais sobre a chuva ácida.
Ensino Fundamental Final Meio Ambiente Sociedade e meio ambiente – Chuva ácida – animação
Ensino Fundamental Final Meio Ambiente Sociedade e meio ambiente – Chuva áci
Ensino Médio Química Transformações: caracterização, aspectos energéticos, aspectos dinâmicos – chuva ácida

Agora que os alunos compreendem um pouco mais do mecanismo que origina as chuvas ácidas, peça a eles que acessem o endereço abaixo e resolvam as atividades propostas pela webquest.
http://www.dgidc.min-edu.pt/inovbasic/proj/actividades/webquests/chuvas-acidas/index.htm
Webquest é uma metodologia de pesquisa orientada, na forma de uma atividade investigativa, na qual quase todos os recursos necessários para concluí-la são provenientes da Internet. O grande número de webquest que estão na internet deve-se ao fato desta metodologia conciliar a grande disponibilidade de informações da Web com a realização de tarefas concretas e instigadoras, que mobilizam a atenção do aluno.

NO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
O professor poderá fazer duas experiências que demonstram como se origina a chuva ácida.
A primeira delas está disponível no Portal do Professor, indicado abaixo.
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Vida e ambiente – Chuva ácida – experimento

A outra experiência foi retirada do livro “Química na cabeça” de Alfredo Luis Mateus.
Material
Pote de vidro com tampa
Palitos de fósforo
Fenolftaleína em álcool
Água
Solução de amônia
Hidróxido de sódio
Passo a passo
Coloque água no pote de vidro, até atingir um quinto da altura do mesmo. Acrescente algumas gotas de fenolftaleína. Coloque algumas gotas de solução de amônia até perceber uma mudança na coloração. A mudança na cor deve ser leve, portanto não coloque muita solução de amônia. Acenda um palito de fósforo dentro do frasco. Assim que a cabeça do fósforo acabar de queimar, apague o fósforo e tampe o frasco rapidamente. Agite o frasco para dissolver os gases. Veja o que acontece;
Na caixinha de fósforo, na lixa que vem para acendermos os palitos, há o elemento fósforo. Já na cabeça do palito, tem-se enxofre. Ao atritar o palito com a lixa, o fósforo queima o enxofre, formando a chama que queima a madeira do palito e liberando dióxido de enxofre no ar. Este dióxido (contido na fumaça) se dissolve na solução aquosa, tornando-a um meio ácido. Assim, a solução rosada volta a ficar incolor.
Peça aos alunos para pesquisarem quais maneiras o dióxido de enxofre é produzido e lançado na atmosfera. Esta pesquisa e o relatório das experiências devem ser entregue como parte da avaliação desta aula. Para realizar um trabalho completo e bem escrito, peça que eles visitem estes sítios, com dicas de como fazer um bom relatório.
http://euclides.if.usp.br/~ewout/ensino/geral/000008.html http://members.tripod.com/~collatio/regeq/relat.htm

AVALIAÇÃO
A avaliação será feita sobre a participação dos alunos e produção dos relatórios.

AULA 4 – PLANTA TAMBÉM TRANSPIRA!
ENSINO MÉDIO
ENSINO PROFISSIONALIZANTE - AGRICULTURA
OBJETIVOS Conhecer o processo de condução de líquidos no interior de plantas vasculares.
Conhecer o processo de transpiração em plantas vasculares.
Compreender a relação existente entre planta e ambiente.
PRE-REQUISITOS
DURAÇÃO 2 aulas de 50 minutos
Assim como os animais, as plantas interagem com o ambiente. A transpiração nos animais tem a função de eliminar substâncias tóxicas e regular a temperatura do organismo. As plantas também realizam esta atividade fisiológica. Vamos saber um pouco mais sobre ela?
A planta obtém parte da água necessária para sua sobrevivência diretamente do solo. Para isto ela necessita ter uma grande superfície de contato com a água, dada pelo sistema radicular (por isso que as raízes das plantas ficam cada vez mais fininhas e emaranhadas). O movimento da água nas raízes é devido às forças de capilaridade, que é um movimento lento e acontece em trajetos curtos. Para saber mais acesse o endereço a seguir:
http://www.angelfire.com/ar3/alexcosta0/RelHid/Rhw5.htm
Se a capilaridade se dá em trajetos curtos, como explicar a ascensão da água pelo tronco de pinheiros que alcançam mais de metros de altura? As grandes alturas alcançadas pelas plantas e a forma de transporte de água das raízes até as folhas estão intimamente ligadas. E só é possível com o surgimento das plantas vasculares. A água é transportada de célula a célula na planta (transporte de curta distância) e também por meio do xilema (transporte de longa distância). O xilema foi a inovação evolutiva que possibilitou as plantas ficarem cada vez maiores, por possibilitar o transporte de água de longa distância.
Para o professor que quer saber mais, indicamos este endereço: http://www.angelfire.com/ar3/alexcosta0/RelHid/Rhw6.htm

NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
No Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem, há esta animação que explica o processo de evapotranspiração.
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/bitstream/mec/2934/1/evapotranspiracao.swf

Este sítio mostra o caminho que o líquido faz dentro do vegetal, da raiz até a folha. http://www.biologymad.com/resources/transpiration.swf O sítio é todo em inglês, mas com auxílio do professor é possível que os alunos compreendam os tecidos envolvidos com a transpiração vegetal.
Neste endereço há mais informações e algumas animações que ajudam a entender mais sobre os tecidos vegetais e a atividade fisiológica de condução e evapotranspiração. http://www.planetabio.com/tecidosvegetais.html
E o Portal do Professor tem disponível um recurso que explica como ocorre a cromatografia, que é um processo que ocorre graças à capilaridade, a mesma força que faz as cores subirem pelo papel, faz a água subir em curtos trajetos pela planta.
Ensino Médio Química Propriedades das substâncias e dos materiais – cromatografia de coluna

NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA
Professor, a capilaridade que faz a água subir pode ser demonstrada aos alunos por meio de experimentos como descrito abaixo.
Experimento de Cromatografia em Papel
Propósito: O propósito desta experiência é separar uma mistura de tinturas em tinta de caneta tinteiro.
Materiais:
1. Dois pedaços de papel de filtro (diâmetros de 11 centímetros ou maiores funcionam melhor)
2. Uma xícara de plástico
3. Várias canetas com tintas diferentes (canetas com tinta preta geralmente dão os melhores resultados).
Procedimento:
Primeiro pedaço de papel de filtro
1. Este papel será seu cromatograma (o papel usado para separar as diferentes tinturas da tinta original).
2. Faça um pequeno buraco no centro do papel de filtro.
3. Com uma caneta, espace igualmente 6 pequenos pontos ao redor da circunferência de um círculo pequeno a aproximadamente 7 mm do buraco no centro.
Segundo pedaço de papel de filtro
1. Do segundo pedaço de papel de filtro, recorte um pedaço na forma de um pequeno triângulo que tenha 4 cm de altura e 2 cm de base.
2. Dobre ou enrole este triângulo em um cone.
3. Coloque a ponta mais fina do cone no buraco do pedaço pontilhado de papel de filtro preparado anteriormente. O cone servirá como um pavio de água.
4. Encha a xícara de plástico de água a até 1 cm do topo (às vezes, etanol - álcool comercial - funciona melhor). É muito importante secar a beira da xícara com uma toalha de papel antes de proceder.
5. Coloque o pedaço manchado do papel de filtro em cima da xícara de forma que ele descanse sobre a borda, com o cone abaixo do nível da água.
6. A água migrará pelo cone de papel e molhará o papel de filtro em padrão circular. Quando a água alcançar a mancha de tinta, o padrão cromatográfico começará a se desenvolver.
7. Deixe que o cromatograma se desenvolva até que a água se espalhe a aproximadamente 1 cm da extremidade exterior do papel de filtro. Isto leva aproximadamente 5 ou 10 minutos, dependendo do tamanho do papel de filtro.
8. Remova o papel de filtro e deixe secar.
9. Repita a experiência com uma caneta diferente e observe o novo padrão de cores.
Nota: O papel de filtro pode ser substituído por um filtro comum de café que seja cortado na forma de um círculo. Esta experiência foi adaptada do artigo de Robert Becker, John Ihde, Kersti Cox e Jerry Sarquis, "Diário da Educação em Química," Vol. 69, nº. 12, p. 979-980
Outra variação deste experimento pode ser encontrada no endereço a seguir. Este experimento traz materiais de baixo custo e fáceis de ser encontrados. http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc07/exper2.pdf
Os alunos deverão elaborar um relatório sobre as experiências desenvolvidas e também um mapa conceitual dos conhecimentos adquiridos com esta aula.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Instrua os alunos a pesquisarem os tecidos envolvidos na evapotranspiração. Após a pesquisa, eles deverão construir um modelo tridimensional dos tecidos encontrados na raiz e lenho.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita sobre a produção dos alunos nos relatórios, mapa conceitual e modelo tridimensional por eles confeccionado.

AULA 5 – Densidade
OBJETIVOS Entender o que é densidade. Compreender porque cada material tem uma densidade diferente.
PRE-REQUISITOS
DURAÇÃO 2 aulas de 50 minutos
Por que alguns materiais afundam e outros flutuam na água? Por que uma bolinha de gude afunda e um navio cargueiro flutua? Com estas perguntas o professor pode iniciar a aula sobre densidade.
O Portal do Professor oferece algumas experiências que ajudam a entender a densidade.
No Laboratório de Informática, acesse os seguintes recursos de aprendizagem.
Ensino Médio Física Movimento, variações e conservações Experimento – O gelo flutua?
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Terra e universo Experimento – Sólidos na água
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Terra e universo Limalha de Ferro
Ensino Fundamental Final Ciências Naturais Terra e universo Experimento – Ovo na água
NO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Professor, no laboratório serão feitas as experiências pesquisadas acima e a confecção de um modelo com sucata. Peça aos alunos previamente que tragam os materiais necessários para cada atividade.
Como o submarino emerge e submerge?
Materiais
Tampa de caneta esferográfica
Massa de modelar
Garrafa PET e tampa com rosca
Copo de Becker
Água
Encha a garrafa PET com água. Caso a tampa de caneta não seja fechada em cima, vedar a parte de cima da tampinha com massa de modelar. Encha o copo de Becker com água e coloque a tampinha. Provavelmente ela flutuará. Na ponta inferior da tampa, coloque uma bolinha de massa de modelar e teste novamente a tampa no copo de Becker. A intenção é que ela não afunde nem fique totalmente flutuando. Quando a tampa estiver mais da metade imersa na água, coloque-a na garrafa PET e verifique se não vai afundar. Se estiver com uma pequena parte da tampa fora da água, pode fechar bem a garrafa com a rosca. Agora aperte com as duas mãos a garrafa e veja o que acontece com a tampinha.
A pressão feita dentro da garrafa força a pequena bolha de ar dentro da tampinha a ficar menor. Com isso, a tampinha acaba descendo na coluna de água. Pergunte aos alunos porque isto acontece. O que isto tem a ver com a densidade? Além do submarino, que outros exemplos podem citar que se assemelham a este modelo?
NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
Aqui os alunos deverão acessar alguns recursos do Portal do Professor, para reforçar os conceitos desenvolvidos nas experiências.
Ensino Médio Física Movimento, variações e conservações – Hidrostática
Ensino Médio Química Propriedades das substâncias e dos materiais – Sua jóia é verdadeira?
Agora os avise que eles deverão fazer relatórios das experiências, para isto sugerimos sítios com dicas de como fazer um bom relatório.
http://euclides.if.usp.br/~ewout/ensino/geral/000008.html http://members.tripod.com/~collatio/regeq/relat.htm
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará por meio da participação dos alunos nas atividades e da confecção dos relatórios.

AULA 6 – pilhas naturais
OBJETIVOS Conhecer o que são pilhas.
Compreender o mecanismo de funcionamento das pilhas
PRE-REQUISITOS
DURAÇÃO 2 aulas de 50 minutos

As pilhas são largamente utilizadas no dia-a-dia. Mas será que nossos alunos sabem como elas funcionam? No Portal do Professor há sugestões de experimentos que procuram explicar o que são e como agem as pilhas.
EM- Química – Transformações – Eletrólise do ácido sulfúrico
EM – Química – Transformações – O gênio da lâmpada
Fazer a experiência de confeccionar uma pilha natural, descrito no endereço abaixo: http://www.seed.slb.com/pt/scictr/lab/fruit/index.htm
NO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Refrigerante light é mais ou menos denso que o refrigerante normal?
Para descobrir isso, o professor poderá fazer a experiência no laboratório de ciências, como mostra o vídeo neste endereço: http://www.youtube.com/watch?v=MOGBQbLjolk
Questione com os alunos o que cada lata tem que faz com que uma flutue e a outra fique submersa.
Segundo o livro, “Química na cabeça”, as latas de refrigerante apresentam um comportamento diferente apesar de terem o mesmo volume. Isto acontece porque as latas têm densidades diferentes, pois tem massas diferentes. A massa maior é do refrigerante normal, por causa do açúcar dissolvido no refrigerante. Já no refrigerante light ao invés de açúcar é colocado alguns miligramas de adoçante dietético, o que faz com que a massa seja menor.
Outra experiência interessante é a das Passas Bailarinas, disponível no sítio: http://www.cienciamao.if.usp.br/tudo/amm.php?cod=_passasbailarinas34325
Este blog traz atividades sobre as pilhas comuns que utilizamos, e das conseqüências destas ao serem descartadas no meio ambiente. Visite no endereço: http://bateriasepilhas.blogspot.com/2008/11/atividade-1.html
Avaliação
Avise os alunos que eles deverão confeccionar um relatório de cada experiência.

Estou em uma fase bastante criativa... Atualmente não estou em sala de aula e vejo como é importante o tempo para prepraração destas. Tempo precioso que os professores em geral não dispõem.
Cheguei a trabalhar mais de 50 horas semanais, sempre gostei de informática, mas nunca tinha utilizado ela nas aulas. Agora vejo um grande número de aplicativos para facilitar a vida dos professores e da prática docente.

Ah sim... e estou de cara como nós professores brasileiros escrevemos pouco sobre as estratégias de ensino que desenvolvemos. A internet tem um número muito grande de blogs educacionais de altíssima qualidade, com artigos e aplicativos, na língua portuguesa a maioria é de além-mar, de Portugal. E claro, em inglês há coisa que não acaba mais. Algumas idéias meio bobas, nada originais, mas tem muita coisa boa!

Um termo que eu até utilizava, mas muito mau (e nem sabia que tinha esse nome) é a rubrica.
Sabe quando você propõem um trabalho de pesquisa, um seminário ou um trabalho mais lúdico ou artesanal aos seus alunos... Como avaliá-los? A gente costuma colocar uma série de critérios e conforme o aluno consegue atingí-los, maior é sua nota. Pois é... A rubrica nada mais é que isso, mas de forma mais estruturada e clara.
Um dos conceitos que ela se enquadra é a da avaliação autêntica. Para isto, os critérios determinados pelo professor, devem ser amplamente divulgados na classe de alunos. Assim, eles tem o conhecimento do que será avaliado e de que forma isto acontecerá. Fica mais fácil para os alunos realizarem o que está proposto, e mais fácil para o professor, pois a nota já está justificada.

Quer saber mais? Encontrei este endereço que explica bem o que se trata as rubricas. http://abweb.no.sapo.pt/material/rubricas/criarubr.htm

Há.... E tem aplicativos que geram tabelas de rubricas, infelizmente, as linguagens são em espanhol e inglês. Mas há células que permitem personalizar o texto, ai é só escrever o que se quer.
http://rubistar.4teachers.org/index.php
http://teach-nology.com/web_tools/rubrics/general/

Em tempo... Bem que eu gostaria que existisse outra forma de avaliação que não a que existe hoje. Notas, notas... É um gerador de angústicas e competição. Infelizmente, não me ocorre nenhuma brilhante idéia (nem divagação) que possa substituir condizentemente essa praguinha da avaliação.